Depois de exagerar na bebida, é comum sofrer com os desprazeres da indesejada ressaca
do dia seguinte. Realmente, quem passa do ponto não está livre deste
desconforto. Os sinais são clássicos: a cabeça parece que vai explodir, o
enjoo, a tontura, a fraqueza e uma sede de matar fazem você desejar
nunca ter esvaziado um copo antes. Não é à toa que seu corpo está
debilitado. Funciona assim: o organismo gasta glicose para metabolizar o
álcool.
Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: ficamos enfraquecidos. O
excesso de álcool também ataca o sistema nervoso central e provoca
sono e irritação; corrompe mecanismos químicos cerebrais, ocasionando
dor de cabeça; irrita as mucosas do aparelho digestivo, causando
náuseas, vômito e diarreia; e inibe a ação do hormônio antidiurético,
levando a sede e boca seca. A zonzeira não para aí.
A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci.
A ingestão excessiva de álcool pode trazer diversos prejuízos à saúde como o ganho de peso e acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. "O consumo crônico pode causar lesões cerebrais, diabetes tipo 2, úlceras e inflamações no estômago e intestino, hepatite, depressão, lesão nos rins, na bexiga, próstata e pâncreas, entre outras doenças" , alerta a nutricionista Fabiana Honda, da consultoria nutricional Patrícia Bertolucci.
Alimentar-se antes
de beber é a regra de ouro contra a ressaca. "Quando bebemos de estômago
cheio, os alimentos diminuem a difusão do álcool pelas paredes do
estômago e retardam a passagem do álcool para o intestino, onde ele é
rapidamente absorvido", explica Fabiana. Dessa forma, o álcool entra
gradualmente na corrente sanguínea e demora mais tempo para chegar ao
cérebro.
Atenção com o fígado
Atenção com o fígado
Procure
ingerir alimentos que irão proteger o seu fígado. É ele que fabrica a
enzima que digere o álcool e, quando sobrecarregado, produz uma toxina
que causa dor de cabeça. Dias antes, encare um suco de beterraba e alho
para turbinar o órgão. Inclua na sua refeição alimentos com gordura
poli-insaturada, encontrada em peixes e no azeite de oliva extravirgem.
Ou então, pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione
sal e mergulhe pedaços de pão na mistura.
Beba moderadamente
Beba moderadamente
A
nutricionista Fabiana Honda aconselha intercalar a bebida com quitutes e
copos de água. Dessa forma, o álcool não fica sozinho no estômago e,
claro, você bebe menos, já que a barriga cheia reduz o espaço para as
bebidinhas. "Os petiscos com carboidrato e/ou gordura retardam a
absorção do álcool, por exemplo, uma torradinha com patê ou um pedaço de
queijo", recomenda. Dê preferência aos queijos, ricos em gordura, e às
carnes, fontes de proteína, que facilitam a digestão do álcool.
Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho são bem-vindos.
O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que
protegem o estômago do álcool. Mas evite petiscos muito salgados, que
aumentam a sede a não ser que você opte por água.
Não beba apenas álcool
Não beba apenas álcool
Outra dica é colocar gelo ou água no drinque para diluí-lo ou intercalar bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que ajudam a metabolizar o álcool.
Não piore a situação
Embora a ressaca seja inevitável se você ingerir muito álcool, ela pode ser ainda pior: destilados, como batidas, licores e uísque, geram mais desconforto por causa da concentração e da mistura de substâncias. Álcool e fumo formam uma dupla nefasta para o organismo. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.
Hidrate-se
A principal causa
da ressaca é a desidratação provocada pelo álcool, um potente diurético
que estimula a perda de líquido do corpo. Vá de água antes, durante e,
principalmente, depois da bebedeira. Antes de dormir, ingira bastante
água. Essa tática ajuda seu organismo a metabolizar o álcool enquanto
você descansa. Se acordar para fazer xixi, tome mais água. Além de
hidratar seu corpo, ela ajuda a eliminar o álcool e livrar-se das
toxinas. Suco de acerola, limão e laranja também ajudam, porque bombeiam
antioxidantes protetores e vitamina C no seu corpo. Beba isotônicos,
para repor os sais minerais perdidos e abuse da água de coco, rica em
potássio.
Longe do café
Longe do café
Evite o famoso cafezinho amargo, muitas vezes recomendado para diminuir a dor de cabeça. A bebida também tem propriedades diuréticas, ou seja, desidrata ainda mais o seu corpo.
Alimentação leve
Consuma
alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo,
já detonado pelo esforço de processar o álcool. "Para amenizar os
efeitos da ressaca, deve-se ter uma alimentação leve, pobre em gorduras,
rica em frutas, vegetais e líquidos", ensina Fabiana Honda. Inclua no
cardápio os carboidratos complexos, como pão e biscoito de água e sal. O
álcool aumenta a acidez e irrita a mucosa estomacal. Os alimentos secos
e salgados desaceleram a produção de ácido. Essas comidas também dão
energia para o fígado na hora de processar as toxinas e o excesso de
bebida. Deixe de lado molho branco, queijos amarelos e fritura.
Não exagere nos remédios
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.
Descanse no dia seguinte
Embora alguns medicamentos ajudem a minimizar os estragos produzidos pelo álcool, como aqueles que unem analgésico (contra dor de cabeça), antiácido (contra a queimação no estômago) e antiemético (contra enjoos), nenhum é capaz de resolver tudo de uma só vez.
Descanse no dia seguinte
Por
onde passa, o álcool causa baderna. Dentro da cabeça ele age nos
neurônios daí a desinibição e a tonteira. Cerca de cinco horas depois da
bebedeira as células cerebrais começam a se recuperar, mas ficam
ultrassensíveis. É por isso que a luz e o barulho incomodam tanto. No
dia seguinte, os danos ainda são sentidos e é praticamente impossível se
concentrar. Repouse. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique
deitado. Nesse momento o que o corpo mais pede é descanso.
Invista nos chás
Algumas
ervas ajudam a renovar as células hepáticas e, assim, acelerar o
processo de purificação das toxinas do álcool que estão no corpo. Chás
de salsaparrilha, erva-picão, macela e erva-cidreira são excelentes
desintoxicantes. Depois das refeições, o chá verde e o de hortelã
facilitam a digestão.
Fonte: Matéria retirada do Yahoo
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