segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Hippie rural



Creio que sou um hippie rural...
Minha alma segue na contramão do mundo globalizado...
Enquanto o planeta quer se conectar, sinto necessidade de mato...
Gosto de apreciar a orquestra de Deus num concerto de pássaros, grilos e cigarras... Me encanta o revoar de borboletas multicores... Minha terapia é alimentar peixes com nacos de pão... Prefiro o meditar numa rede, à sombra de frondosas árvores...
Apetece-me sorver a inteligência de mentes capazes de prender minha atenção em um bom livro...
Quase não vejo televisão... A tela da natureza me oferece a programação ideal para minha retina e ela é de polegadas infinitas.
Não frequento igrejas ou templos... Converso com Deus admirando sua obra... Tento coexistir atrapalhando o menos possível o espaço dos pássaros e animais...
É... Creio que tenha me transformado em um hippie rural...
Quero paz e amor...
A paz do campo e o amor por tudo que ele me oferece...

sábado, 6 de outubro de 2012

A máquina e o tempo

A velha máquina de escrever foi útil no seu tempo...
O estilo de fazer política do século passado, não tem mais espaço na era da informática... Os jovens estão politizados, discutem nas redes sociais e ao invés de serem influenciados por seus pais, influenciam seus familiares...
Tentar ganhar eleição com táticas utilizadas pelos senhores feudais é a mesma coisa que querer calçar já adulto, o tênis que tanto gostava na infância... Já não serve mais... Não adianta insistir...
Esta será a eleição que servirá para sepultar de vez a compra de voto, o voto de cabresto, os coronéis...
No mundo globalizado, político que não se reciclar será como a velha e boa máquina de escrever...
Afinal, ninguém mais faz curso de datilografia né?

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A política e o Iceberg



Lembram-se do filme Titanic onde o navio afundou após bater em um iceberg? Com certeza você se perguntará: "O que isto tem a ver com a política"?
Antes de chegar neste ponto, gostaria de lembrar que um iceberg é um imenso bloco de gelo, em que a ponta pode ser vista fora da água e a parte grossa, a maior e mais sólida, a que pode afundar um navio, fica embaixo, oculta... A parte que fica fora d’água parece um diamante luzindo ao sol e geralmente é agradável aos nossos olhos... A política é exatamente um iceberg onde o candidato é simplesmente o garoto propaganda de um grupo e fica exposto como a ponta de um iceberg. Sob a água, ocultas, estão as demais pessoas que tem interesse em sua eleição... Lembre-se que é a parte que não vemos que pode afundar o navio. Mergulhe um pouco, veja quem está por traz do seu candidato... Que interesses motivam este grupo a lutar pelo poder?
Se perceber que a parte não mostrada pela coligação pode afundar o barco de sua expectativa, seja um bom capitão e desvie a rota de colisão...
O leme? É o seu voto!
Sua cidade não é o Titanic e não precisa naufragar todos os dias por quatro anos... 

Marcos Valnei

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Curiosa resposta de um músico a um fã desesperado.



Protagoniza o astro da música latina Tommy Torres e um de seus fãs. Para quem não o conhece, Tommy é músico e compositor, produziu para Alejandro Sanz, Ricky Martin e Arjona, canções como: Quem, acompanha-me a estar só, Como Dói de Arjona e Tua lembrança de Ricky Martin. Definitivamente um grande nome da música latina.
Tommy recebeu um email (na verdade 2) de um de seus fãs, pedindo ajuda com uma garota… 
Leia o email compartilhado por Tommy.

1º email
Querido Tommy, te escribo esta carta, no se si tu realmente lees estas cartas. Te escribo para pedirte algo que para mi es de vida o muerte. No pienses que exagero es la verdad. Mi nombre es Paco y te escribo de Santiago. Hay una chica que no se sale de mi mente, para eso eres tan elocuente, y a ella le encanta tus canciones... Te imaginas ya por donde voy.
Es que con ella no me salen las palabras, y quizás tu pudieras ayudarme, a decirle que yo muero aquí por Ella y de una forma un poco mas poética.
Que eso del romanticismo a mi no se me da. Dame algo tan bonito que le saque mil suspiros,
decirle que la amo y nada mas.
No se si bastara..

2º email
Senor Tommy: aquí le escribo nuevamente no me ha contestado, pensaba que era buena gente. Puede que este muy ocupado, pero yo estoy desesperado. Ayúdeme a encontrar la forma de decirle que yo muero aquí por ella, pero de una forma un poco mas poética que eso del romanticismo a mi no se me da..
Deme algo tan bonito, algo que nunca le hayan dicho. Decirle que la amo y nada mas..
No se si bastara..

Até aqui tudo normal… 
Imaginem quantas cartas, tweets, emails, recebem por dia os cantoress reconhecidos... Mas Tommy decidiu dar um passo a mais, e esta foi a resposta que deu ao seu fã:


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Município/Empresa


Um dia no Programa Rádio Contato da Catarinense de Joaçaba (programa em que expomos nossos pontos de vista sobre temas diversos) os colegas Nelson Paulo e Amarildo Monteiro passaram a elogiar a invejável qualidade de vida do município em que vivemos. Na oportunidade, lembro-me bem, Nelson Paulo recém-chegado de um Congresso da Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão, (ACAERT) dissertava sobre a frase de um colega de Lages que dizia “invejar” Joaçaba por seu desenvolvimento e progresso... Foi então que expus minha maneira peculiar de enxergar as coisas.  Creio que neste dia pisei na unha encravada de algumas lideranças do nosso município. Penso também que o teor do comentário, pode ser aplicado a grande maioria dos municípios deste país...
Quer ouvir? Fique a vontade! 


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Jornalista publica foto de Tom Veiga, intérprete do Louro José


Todos conhecem a voz de Tom Veiga, o famoso Louro José, mas o rosto dele sempre foi guardado a sete chaves pela Rede Globo. Ao longo de sua carreira como companheiro de Ana Maria Braga - eles começaram juntos no "Note e Anote", da Record - poucas pessoas tiveram o privilégio de conhecer a pessoa que dá vida ao marionete do "Mais Você".
Mas o mistério acabou. Em foto divulgada nesta terça-feira (14) pelo jornalista Leo Dias, do jornal "O Dia", Tom Veiga aparece com seus filhos em um momento especial. De acordo com Leo Dias, a imagem foi tirada no Dia dos Pais, no último dia 12.
Veja:
Tom Veiga em momento família/Foto: Reprodução
 Fonte: Yahoo

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Jovens dão laxante a gaivotas em praia lotada – e o final já dá pra imaginar

Um grupo de jovens achou ter tido uma ideia brilhante: misturar batata Pringles com laxante, dar a gaivotas em uma praia e ver o que acontece. Coitadas das gaivotas – e das pessoas que estavam curtindo na areia. A praia virou um mar de cocô de pássaro. O vídeo está bombando na web, com mais de 500 mil visualizações em menos de uma semana. Eu achei muita maldade. E você? Assista abaixo...


Fonte: Época

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O que acontece no meio

“Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.
No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.
Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.
Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.
No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.”
Texto de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O Globo, coluna Ela Disse.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Moacir Lisboa


Em foto recente defendendo a equipe master de Marilena
Eu me lembro de você lá no Estádio João Claudino defendendo a camisa do nosso time como quem zela por algo sagrado. Corria os anos 80 e você, zagueiro dos bons, firme por baixo e impecável nas bolas aéreas... Amigo de fala baixa, sem exageros nas risadas... Quase tímido... Mas de uma personalidade forte, daquelas moldadas na roça, na colheita do café...
Aceitou as trombadas de todos atacantes daquelas bandas... Tava ali um caboclo respeitado com as chuteiras nos pés...
Fora de campo, mantinha o mesmo perfil... Defendeu o sustento da família com a mesma garra com que zelava de uma grande área... Encarou o sol, o frio a chuva e nunca se queixou, pois sabia que era aquela a sua missão... Tava alí um caboclo que se fazia respeitar pelos calos nas mãos... Quando a vida me tangeu de lá pra cá, você largou a roça e foi trabalhar na construção... Nos encontramos poucas vezes para um oi, um como vai... A última foi nas minhas férias em janeiro... Me lembro de você lá no balcão, no canto esquerdo do bar do Walter, tomando uma pinguinha... Te convidei para uma cerveja e você descartou com educação... Não queria misturar... Me tratou com o entusiasmo de quem sentiu prazer em rever um amigo. Trocamos uma dúzia de palavras e me retirei te deixando lá no seu canto... Confessando para a pinga sabe lá quais dissabores...
Hoje me contaram que você foi atropelado em São Paulo... Não sabia que você tinha ido trabalhar em alguma construção da capital paulista em busca de melhor salário... Me disseram que você não resistiu...
Se eu soubesse que em janeiro seria a última vez que conversaria contigo, teria degustado aquela e outras doses com você... Teria te perguntado sobre teus dissabores...
Agora que você vestiu uma camisa de luz e não teremos mais tempo para aquela cervejinha, fico aqui torcendo para que você encontre por aí o Jairo, o Toninho Shéo e o Tigrão... Outros colegas com quem dividimos tabelas no Estádio João Claudino e o precederam nesta viagem...
Foi uma honra, cara... Pode ter certeza!
Contarei sempre que tive o prazer de ser amigo de um caboclo respeitado...
Vai com Deus... 
E que Ele conforte sua família...

Marcos Valnei