sábado, 6 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
A política e o Iceberg
Lembram-se do filme
Titanic onde o navio afundou após bater em um iceberg? Com certeza você se
perguntará: "O que isto tem a ver com a política"?
Antes de chegar neste
ponto, gostaria de lembrar que um iceberg é um imenso bloco de gelo, em que a
ponta pode ser vista fora da água e a parte grossa, a maior e mais sólida, a
que pode afundar um navio, fica embaixo, oculta... A parte que fica fora d’água
parece um diamante luzindo ao sol e geralmente é agradável aos nossos olhos... A política é exatamente um
iceberg onde o candidato é simplesmente o garoto propaganda de um grupo e fica
exposto como a ponta de um iceberg. Sob a água, ocultas, estão as demais pessoas
que tem interesse em sua eleição... Lembre-se que é a parte que não vemos que
pode afundar o navio. Mergulhe um pouco, veja quem está por traz do seu
candidato... Que interesses motivam este grupo a lutar pelo poder?
Se perceber que a parte
não mostrada pela coligação pode afundar o barco de sua expectativa, seja um
bom capitão e desvie a rota de colisão...
O leme? É o seu voto!
Sua cidade não é o Titanic
e não precisa naufragar todos os dias por quatro anos...
Marcos Valnei
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Curiosa resposta de um músico a um fã desesperado.
Protagoniza o astro da música latina Tommy Torres e um de seus fãs. Para quem
não o conhece, Tommy é músico e compositor, produziu para Alejandro Sanz, Ricky
Martin e Arjona, canções como: Quem, acompanha-me a estar só, Como Dói de Arjona
e Tua lembrança de Ricky Martin. Definitivamente um grande nome da música latina.
Tommy recebeu um email (na verdade 2) de um de seus
fãs, pedindo ajuda com uma garota…
Leia o email compartilhado por Tommy.
1º email
Querido Tommy, te escribo esta carta, no se si tu
realmente lees estas cartas. Te escribo para pedirte algo que para mi es de
vida o muerte. No pienses que exagero es la verdad. Mi nombre es Paco y te
escribo de Santiago. Hay una chica que no se sale de mi mente, para eso eres
tan elocuente, y a ella le encanta tus canciones... Te imaginas ya por donde
voy.
Es que con ella no me salen las palabras, y quizás tu
pudieras ayudarme, a decirle que yo muero aquí por Ella y de una forma un poco
mas poética.
Que eso del romanticismo a mi no se me da. Dame algo tan
bonito que le saque mil suspiros,
decirle que la amo y nada mas.
No se si bastara..
2º email
Senor Tommy: aquí le escribo nuevamente no me ha
contestado, pensaba que era buena gente. Puede que este muy ocupado, pero yo
estoy desesperado. Ayúdeme a encontrar la forma de decirle que yo muero aquí
por ella, pero de una forma un poco mas poética que eso del romanticismo a mi
no se me da..
Deme algo tan bonito, algo que nunca le hayan dicho. Decirle
que la amo y nada mas..
No se si bastara..
Até aqui tudo normal…
Imaginem quantas cartas, tweets, emails,
recebem por dia os cantoress reconhecidos... Mas Tommy decidiu dar um passo a mais,
e esta foi a resposta que deu ao seu fã:
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Município/Empresa
Um dia no Programa Rádio
Contato da Catarinense de Joaçaba (programa em que expomos nossos pontos de
vista sobre temas diversos) os colegas Nelson Paulo e Amarildo Monteiro passaram
a elogiar a invejável qualidade de vida do município em que vivemos. Na
oportunidade, lembro-me bem, Nelson Paulo recém-chegado de um Congresso da
Associação Catarinense das Emissoras de Rádio e Televisão, (ACAERT) dissertava
sobre a frase de um colega de Lages que dizia “invejar” Joaçaba por seu
desenvolvimento e progresso... Foi então que expus minha maneira peculiar de
enxergar as coisas. Creio que neste dia
pisei na unha encravada de algumas lideranças do nosso município. Penso também
que o teor do comentário, pode ser aplicado a grande maioria dos municípios
deste país...
Quer ouvir? Fique a
vontade!
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Jornalista publica foto de Tom Veiga, intérprete do Louro José
Todos conhecem a voz de Tom Veiga, o famoso Louro José,
mas o rosto dele sempre foi guardado a sete chaves pela Rede Globo. Ao longo de
sua carreira como companheiro de Ana Maria Braga - eles começaram juntos no
"Note e Anote", da Record - poucas pessoas tiveram o privilégio de
conhecer a pessoa que dá vida ao marionete do "Mais Você".
Mas o mistério acabou. Em foto divulgada nesta
terça-feira (14) pelo jornalista Leo Dias, do jornal "O Dia", Tom
Veiga aparece com seus filhos em um momento especial. De acordo com Leo Dias, a
imagem foi tirada no Dia dos Pais, no último dia 12.
Veja:
Tom Veiga em momento família/Foto: Reprodução
|
Fonte: Yahoo
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Jovens dão laxante a gaivotas em praia lotada – e o final já dá pra imaginar
Um grupo de jovens achou ter tido uma ideia
brilhante: misturar batata Pringles com laxante, dar a gaivotas em uma praia e
ver o que acontece. Coitadas das gaivotas – e das pessoas que estavam curtindo
na areia. A praia virou um mar de cocô de pássaro. O vídeo está bombando na
web, com mais de 500 mil visualizações em menos de uma semana. Eu achei muita
maldade. E você? Assista abaixo...
Fonte: Época
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O que acontece no meio
“Vida
é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio
é o que importa.
No
meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é
ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você
voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento,
uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.
Que
a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode
ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços
lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é
preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do
que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no
peito as vertigens e os espantos.
No
meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos
que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar
é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam –
o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para
se fazer sem pressa.
Que
é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito
rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e
Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se
sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre
mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.
No
meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo
para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo
próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de
lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se
permitir a indiferença.
Que
adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda,
qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que
essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.
No
meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do
banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos.
Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as
mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por
exemplo).
Que
tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma
decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se
estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também
levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.
No
meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato
revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida
não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior
maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a
verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que
pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda,
esse meio todo.”
Texto
de Martha Medeiros escrito em 11 de Dezembro de 2011 para a Revista O
Globo, coluna Ela Disse.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Moacir Lisboa
Em foto recente defendendo a equipe master de Marilena |
Eu me lembro de você lá no
Estádio João Claudino defendendo a camisa do nosso time como quem zela por algo
sagrado. Corria os anos 80 e você, zagueiro dos bons,
firme por baixo e impecável nas bolas aéreas... Amigo de fala baixa, sem
exageros nas risadas... Quase tímido... Mas de uma personalidade forte,
daquelas moldadas na roça, na colheita do café...
Aceitou as trombadas de
todos atacantes daquelas bandas... Tava ali um caboclo respeitado com as
chuteiras nos pés...
Fora de campo, mantinha o
mesmo perfil... Defendeu o sustento da família com a mesma garra com que zelava
de uma grande área... Encarou o sol, o frio a chuva e nunca se queixou, pois
sabia que era aquela a sua missão... Tava alí um caboclo que se fazia respeitar
pelos calos nas mãos... Quando a vida me tangeu de
lá pra cá, você largou a roça e foi trabalhar na construção... Nos encontramos
poucas vezes para um oi, um como vai... A última foi nas minhas férias em
janeiro... Me lembro de você lá no balcão, no canto esquerdo do bar do Walter,
tomando uma pinguinha... Te convidei para uma cerveja e você descartou com
educação... Não queria misturar... Me tratou com o entusiasmo de quem sentiu
prazer em rever um amigo. Trocamos uma dúzia de palavras e me retirei te
deixando lá no seu canto... Confessando para a pinga sabe lá quais dissabores...
Hoje me contaram que você
foi atropelado em São Paulo... Não sabia que você tinha ido trabalhar em alguma
construção da capital paulista em busca de melhor salário... Me disseram que
você não resistiu...
Se eu soubesse que em
janeiro seria a última vez que conversaria contigo, teria degustado aquela e
outras doses com você... Teria te perguntado sobre teus dissabores...
Agora que você vestiu uma
camisa de luz e não teremos mais tempo para aquela cervejinha, fico aqui
torcendo para que você encontre por aí o Jairo, o Toninho Shéo e o Tigrão... Outros
colegas com quem dividimos tabelas no Estádio João Claudino e o precederam
nesta viagem...
Foi uma honra, cara... Pode ter certeza!
Contarei sempre que tive o prazer de ser amigo de um caboclo respeitado...
Vai com Deus...
E que Ele
conforte sua família...
Marcos Valnei
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